Oi, pessoas! Espero que estejam bem com tudo que está acontecendo pelo mundo. É muito importante que se cuidem bem. Hoje, vamos de poema novo. O mês de abril passou sem nem um post no blog, mas isso não quer dizer maio não terá.
Teremos sim. Nosso texto hoje é o poema “Do lado de lá.” Estou escrevendo sobre um jovem órfão em busca de seu lugar em um povoado estanho. Algo como o patinho feio. Vamos ao que interessa. Boa leitura.
Poema
do lado de lá
Havia um lugar do lado de lá. Bem atrás das montanhas, havia um lugar.
Lá o
sol sempre brilhava. Naquele lugar! Cercado de alegria.
Cantavam e brincavam,
as noites ao luar.
Os
casais abençoavam, do lado de lá. Mas isso era do lado de lá, do lado de lá. Do
lado de cá o sol mal brilhava, as noites eram frias. A lua nem sempre aparecia.
Não havia alegria nem diversão. Havia pouca fartura, comida mal se via. O povo
sofria, as crianças não sorriam, do lado de cá.
Cercado
de alegria. Cantarolavam e brincavam, cheios de paixão; verdade. Mas era do
lado de lá, do lado de lá. Vale lembrar. Nem todos riem do lado de cá.
Aqui
morava um casal... Uma casa, um casal, do lado de cá;
Eram
três no total que foram para o lado de lá; dois voltaram, um ficou por lá.
Ganhou nome, nome do lugar; lugar do lado de lá. Herdou um nome, cultura...
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